territórios de sombra
olhos se espalham pela noite
exaltando os gafanhotos que respiram lama
andei pelo centro procurando abrigo
e encontrei a pele do pensamento amarrada no poste
meus cabelos degustavam o fumo das entranhas
de imediato - o escuro
pirilampo na solidão dos arbustos cansados
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
oco de outono
brinco
e os brinquedos me avacalham sempre
estou sentindo a presença do nada se apresentando pra mim
por que não lembrar das amplitudes apagadas
daquele sítio grudado no brejo de pessoa
aqui vivo
no osso da sensibilidade cigana
entre o trem da tragédia
vermelha
e os brinquedos me avacalham sempre
estou sentindo a presença do nada se apresentando pra mim
por que não lembrar das amplitudes apagadas
daquele sítio grudado no brejo de pessoa
aqui vivo
no osso da sensibilidade cigana
entre o trem da tragédia
vermelha
terça-feira, 29 de março de 2011
buraco-de-lágrima-nu-tempo
de meus olhos transcedentalizados pelo gozo
guardo a menstruação infinita das horas
onde danço a voçoroca da pele indomada
existe por si só num só fôlego (::
desejo de paisagens primitivas abaixo custo
desenho japonês na fotografia do imperfeito
nesta manhã comi dez formigas
momentânea borboleta em meu surto
lava sombrinha n'água de chuva
sonho paranóia
corte de cabelo na ficção protuberante do amor
guardo a menstruação infinita das horas
onde danço a voçoroca da pele indomada
existe por si só num só fôlego (::
desejo de paisagens primitivas abaixo custo
desenho japonês na fotografia do imperfeito
nesta manhã comi dez formigas
momentânea borboleta em meu surto
lava sombrinha n'água de chuva
sonho paranóia
corte de cabelo na ficção protuberante do amor
pergaminho da ausência
sofro na surpresa flutuante de mim mesmo
aquilo que fui que flui outrora fede
e a beleza excomungada
amanheceu catando centavos na boca do peixe
nada existe quando as cabeças pelo entorpecimento se afastam
mesmo que ainda desejem o não-lugar disso tudo
por que não se trata de poetas e proezas
tampouco compras de supermercado
meu sangue reclamou o frio da imaginação como se fosse uma fada
lá fiquei perdido
entre os costumes já não me ouço
aquilo que fui que flui outrora fede
e a beleza excomungada
amanheceu catando centavos na boca do peixe
nada existe quando as cabeças pelo entorpecimento se afastam
mesmo que ainda desejem o não-lugar disso tudo
por que não se trata de poetas e proezas
tampouco compras de supermercado
meu sangue reclamou o frio da imaginação como se fosse uma fada
lá fiquei perdido
entre os costumes já não me ouço
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