detur-pári-ando o campo por dois anos que estive na roça
resisti a fadiga e ao tédio e me embriagava de espanto
na falta de um espasmo inebriante
abria aos centávos a alma
abocanhando tudo (:
sei que o poema me conduzirá
rastreando o vento na remela do crânio
mesmo imaginando rua
ainda resta dizer que vivo
na fantasia de outros olhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário