trapezistas embriagados no prenúncio das cores
esfinge no espelho espancado de alquimia
alienígenas do passado cospem nas escadarias do sonho
minha voz sempre será a tradução orgulhosa em desequilíbrio
ventriloquos na liturgia da história
pássaros póstumos
arquipêlago das manhãs que matam
sem o movimento doce da blasfémia
emudeço como protesto
e trato da matéria aos trapos
gelatinosa angústia
em nome do musgo
vomitarei partículas de uma esperança chula
afim de macular o tempo
minha solidão abocanhará os que estiverem famintos
miséria & mistério
nos pavilhões da força
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