são os castrados
os compassivos saudosistas que enxergam o ralo
que perpetuam o frígido orgasmo da impotência
afim de rebaixar tudo que tem espírito
depois adjetivam a palavra como se fosse um docinho
esquecendo nas vísceras da ressonância
que a poesia se movimenta no corpo da língua
sons agora dançam no turbilhão da imagem
encarnada e sem destino...
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