pinto
pinto
pinto minha boca de vermelho
desenhos são desejos que divagam ...
e a pintura é uma puta de oitocentos ânus
que morre de amor pelo poeta
a propósito o que seria de mim
sem a passividade
da cor
do cu
calabouço de vertigem no estupro do verso
piolho nababo
na cabeça das marionetes que dormem
amanhã sou nada
pergaminho de silêncio em tudo
vatapá para os vagabundos deuses
o jeito é me prostituir por tão pouco
tanto seria se não fosse
de um olho só
o sol assola a peste
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