quando alguém morre
um sorriso de áfrica deveria invadir o peito
sendo tristeza
sentimento transcendental de repouso
alento
o tambor mais uma vez toca
tudo tem sua hora derradeira
como folhas no outono
vento perguntando pela janela
a dor desta ausência encarna memória
energizando o fôlego
na cartografia do crânio outras marcas
a carta sem destinatário
a carne de passagem
haveria inumeras pelos labirintos da vida
pois ali renasce música
água de cachoeira
lua alumiando o sertão de cada gesto
tempo foi quem costurou esta colcha de retalhos
natureza duma nova aurora
eis o feito
silêncio que outrora canta
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