terça-feira, 28 de julho de 2009

irei acordar de vez a estátua
distribuir migalhas de pão e uma navalha
incendiando bandeiras macônicas
eu poesia que me dá azia
quero cores que me levam pra ásia
nenhum pentraiver na cabeça
prefiro a insuficiência das coisas imprevisíveis
com-puta-dor de declínio
meus olhos passeiam (...
chegou a hora de lavar as mãos
dar adeus ao século de todas as formas
de todas as flores sem espinho
por que sou otimista das vísceras
cultivando o cuspe da palavra
no calabouço da fala
o mexilhão do medo sonha
desafiando o pesadelo dos números
vulgo de cadeia/voa verbo
só me restou algums centávos e um cheque em branco
traficante das amoras/cafetão daquele busto
faço fortuna rápido
pé de santo/ouro de igreja
vivo o mais longe que posso
há uma mina de petróleo em meu segredo
palestino das panelas
amor
agiotagem agora é meu negócio
empréstimo a preço de sangue
lucro um laboratório de vento e beijos de prata

Um comentário:

  1. A laringite nao aguenta mais o catarro...
    A estatua medulosa ja deu para pigmaliao..
    Rapunzel escambou com sansao. Até a vergonha beija o orificio aurifico...
    Na asia o falo virou Deus e a fala Deusa...
    Na Grecia resgataram as faloforias, deram graças a Priapo
    pela liturgia incognoscivel...
    Repara meu garanhao priapico vendo ele a preço de banana...

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