tem água na lua e cabrochas periféricas me dizendo entre
as comportas de meu crânio andam sujas e alegres
no cativeiro das carcaças encontrei o sonho
num atentado de bondade
os pernilongos da agonia reclamam seu bocado
se alimentando de luz entre paredes mofadas
um novo ciclo
faz do cachimbo um cancro
sei que alguém sofre por mim
enquanto aprecio distância
odeio as algemas da alma
minha vida não segue nenhum cometa
sou retalho resquício de uma ilusão astral
cansado fiquei de tudo
chega de educar o corpo
prefiro a imperfeição dos ensinamentos do que sua chuva
noites que já não ouço pela janela (...
chega de educar o corpo...
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