sábado, 29 de agosto de 2015

puta que pariu chama o mister catra pra governar o brasil

e tem pixuleco que nao acaba mais
enquanto o cara entrou na padaria armado com uma pt
a casa caiu
mais uma vez
pra tal esquerdinha bolivariana
e nego fica botando cortina
pra tapar a quizumba
mas o bandido frouxo
ate esqueceu
que o cartao do bolsa-familia
ia vencendo
ali assistindo o batman
estuprando a mulher-gato
eis todo o esquema
entendeu malandragem
a moral de qualquer governante oscila
feito conta de agua e luz
pra ludibriar o polvo
que perdeu os tentaculos em toda crise
nesta patuleia de murmurios
como mudar
o musgo da parede
pra outro canto
caixa dois
ha mais de tres
trezentos
ainda continua sendo pouco
pra tanta quadrilha
o processo politico
veio saciar a sede do vampiro de barba militante la do abc
hoje de outro alfabeto
sendo o mesmo analfabeto
aquele que veio privatizar a lambada
pela ditadura das horas
priorizando o selfie
daquela dor corrupta neste blefe
o preto bras anda de conchavo
com aquele cara
que fundou este partido filha da puta
distribuindo a migalha social
pra amenizar a penuria
o ex-ministro na cadeia
a midia dando um golpe de caneta
tramando a teia
porem te digo
nao existe anjinho
no meio de tanto capeta
a pirotecnia da voz
veio fazer do fantoche
frente a caixa de pandora
juiz de seu proprio destino
declinio administrativo
seja qual for a proxima proposta
o mesmo pipino
nao tem como separar o joio do trigo
o umbigo do cu pelo nariz da meleca
ou a bunda de melancia
o tiro acaba saindo pela culatra
puta que pariu
chama o mister catra
pra governar o nosso brasil
so tem lavagem de dinheiro
nas obras do rio
em belem do para
allah
vai deixar o solo quente
pra todo colono
abandonar seu kibutz
marcel proust
furando o olho do rato
a prazo
nunca encontrou seu tempo perdido
o barao de itarare estava certo
mais vale dois marimbondo voando
do que um preso na mao
e saibam que diante tanta ilusao
dificil
fica sendo anestesiar o espirito
ja que o corpo
a grande maioria
ate se embriaga
com comercial de cerveja
a realeza
anda com cara de bijoteria barata
entao falo na lata
a grana ficou curta
ate pra comprar banana
bacana
tu nao me engana
todavia
me caso com esta cigana
e zarpo pro mato
e me aparto desta urbe
por que a hipnose sempre foi a mesma em qualquer vilarejo
o percevejo de maiakovski
adora um meia-nove
eu que sempre achei
poeta metido a revolucionario
com cara de otario
tudo besta
pagando de neruda obeso sem revolver
vou ver
mas nao vejo
paraiso algum
diante tanto inferno
e pra nao estender ainda mais o texto
irei tomar outro gole de pinga
com aquela adolescente
atras do puteiro
desse jeito
minha lingua nao da tregua
tanta egua que montei
querendo que eu fosse charrete
o que dizer deste quadro
do sonho sanguinolento
daquele soldado
fardado
com a grana de cada cigarro
que compro
no lombo do morro sofrido
desta cidade
sempre achei um pe no saco
quem escreve por vaidade
por que isto nunca foi um poema
porra
isto continua sendo um grito silencioso
 que ecoa na armadura do peito
pensamento-arapuca
araucarias que viraram luminarias
na mao daquele artesao
com vida de cao
na barra da tijuca
minha atitude
vai ser nocautear
qualquer partido
entendo
ate o moleque
no corre do comprimido
que atordoa a paz desta partitura
alimentando a agrura
de toda lama
em minha alma

Nenhum comentário:

Postar um comentário