tinha a porqueira do roberto
na última noite do ano com sua lenga-lenga
que incomoda até palito de dente em boca enrugada
e o mesmo papo de boteco:
se ficar rico com a mega
monto fábrica de papel higiênico só com nota de cem
e boto bastante oferenda no mar pra iemanjá ficar ainda mais obesa
bom seria um berrante em praça pública
pra espantar de vez meu pranto
por que choro pela cerimônia da ignorância
pela chuva de fogo dentro do oceano que afugenta
não vale a pena tentar
só o tétano das coisas menores
pode colorir meu rosto
sei que vou sentir nada
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