já disse que não sou termômetro de porra nenhuma
arranjo de flip tampouco
cansei da gentalha vazia do facebook
também deste escarro 0800
anda logo professorinha vampiresca de lixeratura
cuidado com a quadrilha
fechamentos de alma pra com sua inveja trago na língua
o planeta modificado da cuca
bastante sol pra que arda a pele
moda de viola -
onde o seresteiro cospe em toda murrinha que perdeu o transe
saiba que não te persigo
que não te preciso
meu lirismo rasgado sempre foi néctar pro seu romancezinho babaca
só não faz parte do desenho quando falta xingado pra bunda
aprende de vez a dormir dentro do fusca
à cozinhar numa só frigideira
dando murro em ponta de faca
quebra logo esse dedo
desobedece a rotina - se mostra
trepa com vontade na palavra e não se resguarda
seu pó de mico de academia - sua besta
vou continuar alimentando os urubus desta alegoria
carniça jogo fora
minha gentileza não reclama conforto
só artilharia
abre bem a pernoca - a xoxota
daria o recado olhando no olho
tu sabe
nesta hora enche o peito de garatuja minha boca
até aqui todo silêncio fala mais alto
nesse grau navega no barco ou pela janela
caldo panfletário suntuoso
adeus sua fascistinha sem fôlego
segue aí meu universo de espanto
sem direito de resposta seu devaneio não arrota
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