quinta-feira, 9 de abril de 2015

no zoológico das vaidades ainda cabe mais bicho

forte de tanta fraqueza
quando bate a baixa
corro-olho nesses escritorzinhos on-lines e saco
que nem preciso me preocupar pois só enxergo impotência
uma manada de batedor de punheta de pau mole
se sentindo a oitava maravilha do mundo
nao sei se choro ou se gargalho
no zoológico das vaidades
ainda cabe mais bicho
uns tem asa
outros adoram corrente
há exibicionistas
contistas escrotos
poetinhas felizes
patricinhas marginais
atacando de lispector
uns subversivos de boutique
tudo por trás da tela
balela
o carinha diz reinventar o corpo
o outro ama performance
eta palavrinha que limita tudo
no jardim daquele palácio o moleque discute o papel
mais que batido dessa ilha besta chamada universidade
arde o chicote no lombo de quem não levanta antes do meio-dia
todavia essa porra de nostalgia definitivamente não me interessa

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