terça-feira, 11 de novembro de 2014

cadelinha pau de sebo sempre foi arte

eu volto logo sua rapariga
primeiro vou lá em bucaramanga na colômbia fuder aquela moreninha
escuta coisa
a gente dá certo
amor continua sendo pistola grande batendo na porta de um novo útero
bonito isso
meu peito ficou cansado menina
deu ruga na alma
dor que não sara
combina comigo o esquema
uma vez por mês lá no bar do zé a gente tira uma quebra tudo
deixa o tempo correr
garotinho atrás de trepada não falta
hora a gente papa um monte
lembra da robertinha
aquela do cabelão de bunda gostosa
mudou pra são paulo
trampa lá na lavanderia hoje a vagabunda
e tu anda o mesmo poeta de sempre repetindo muito
te digo:
o catulo da paixão cearense era um pilantra
um baita picareta
boêmio de boutique ta sobrando saca
só quero comer a luana de quatro atrás do muro da igreja
depois pico a mula
experimento sua calcinha
cuspo na sua xoxota
enfio meu cacete noutra piranha
tu fica com tesão e goza
pede outra dose de conhaque
putana
dentro ou fora das quatro parede
espera meu boquete em ruanda
e bota a amanda na vida
sua biscate
cadelinha pau de sebo sempre foi arte

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