vielas dormem outras se espalham
não coisifico nada
invisível demais
transformo esta sede em coice
corpo pelo qual
desarranjo palavras
algas marinhas e silêncio
me confundo
me perco
em seus olhos marejados
bailarina
janela transmissora eloquente de miragens
o lado hormonal da noite grita
singular sinfonia
no desejo da fauna
reclama o corpo
a cada segundo
nos vestígios da falta
um só devaneio que se multiplica dando voz ao parto
colorindo o asfalto nas entranhas da carne rarefeita de vaga-lumes incestuosos
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