sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

aterros da memória

poeira reciclada e a balela do meio
é peculiar de toda sujeira maquiar os aterros da memória
deixar aos garis o legado duma falsa vida
são os biologos da vaidade e suas falsas incertezas
a coleta seletiva dum coração que não diz nada
o desmatamento de todo silêncio potável
contamina os mananciais do sonho
a comunidade auto-sustentável do sopro
com sua farsa macrobiótica não passou daquilo
na mesma linha de raciocinio
resta aos pugilistas continuar a batalha
as artimanhas dos amores que não se suportam
faz diferença nenhuma qualquer fala vagabunda
a imoralidade dos persas
até então estive convencido dos vagalumes nervosos
a nódoa primordial do cuspe fragmenta o leito da imagem
estapafúrdia presença
me encarnava feito vento marroquino no muro

Um comentário:

  1. gostei disso

    "as artimanhas dos amores que não se suportam
    faz diferença nenhuma qualquer fala vagabunda"

    ResponderExcluir