terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

o exterminador das artes levianas

trago em mim de cabeça oitenta cantos de garganta
sem nunca precisar de arranjos pra compô-los
ando aqui fazendo campanha 
pra que os analfabetos letrados se suicidem
e por falar em suicídio no facebook 
o pau de bosta do judeu 
não reconhece sodoma e gomorra como palestina 
serrote pra serrar a língua dos que nada falam 
a renúncia do papa
o berimbau de berimba já não toca 
também tenho um amigo 
vou iniciá-lo nestes cruzeiros de sonho
os vendedores de papel vão ficar enciumados 
realidade ficou biruta de tanto contar os gados da fazenda
então faço um livro luxuoso com capa de couro de boi 
pra dar de presente pros vigaristas veganos 
cativos de sua própria miséria
lembro da porra do poeta da bike que adorava carros importados
sentia um orgasmo quando via um camaro amarelo fala sério
o próximo segundo é sanguinolento 
e nunca se importou com a babação de ovo 
mais uma vez caminho pelas ruas do centro da cidade baixa
os escarros da palavra fazem um reboliço insano na memória 
páro e me sento no primeiro copo sujo da esquina 
e escrevo sobre o ventre das mariposas 
sobre a solidão lunática dos que andam a pé 
este sou eu nesta vida enxurrada que devora o sapato 
o que não é possesso de virtude nunca me interessa
o exterminador das artes levianas grita uiqdã-dati lá fora 
deus mijou fogo do céu pra lavar os becos onde me pari 
conheço a bandidagem internacional 
dos arquitetos das construções faraônicas do verso
a universidade do crânio em expansão que me formei 
pra continuar peidando na cara da persona

Um comentário:

  1. terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
    O moleque já pegou a sandália do seu Francisco

    Estou aprendendo ainda uma pessoa querida não é coisa de você pedir nada ou querer que faça melhor ainda ou desejar o prazer que se tem quando se está é mais que suficiente estar se dar por inteiro ser o mais preciso possível em quando quanto tentamos chegar a um ponto qualquer neste ponto em quanto estive ou estou com todos tento ser e insisto talvez ficará algo para depois mas depois também faremos de novo e sempre ser melhor sem a inconveniência da agenda mas mesmo nela vai também vai assim mesmo com ou sem estou falando dos encontros e não numa demonstração deles ou nas conveniências sociais estas só quando necessárias ou à titulo de estudo já os amigos ou nossas pessoas queridas aquelas que já nos viu em todas as situações onde não temos medo de ser seja lá o quê as que cresceram com você não em números ou montes mas subiram mesmo a espiral a serpentina o confete o lança perfume o pierrô a colombina a fantasia do baile onde dançamos onde pulamos com que terno fomos nossas variedades a coquete social estas nós tiramos de letra e enfiamos com bola e tudo ou uma formalidade de pseudo educação mesmo com diploma debaixo do braço sacamos defendemos de manchete levantamos buscamos de peixinho afinal já brincamos com os pés e as mãos também a experiência de um velho de 54 anos não é mais ferramenta que se pode comparar ao rei dos sites de buscas ou uma criança de 5 e outra de 4 anos mesmo assim segui ao lado todo o tempo tanto dos velhos quanto dos novos pego com tudo & saio também.

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