chora como se lágrimas fossem desenho
depois divide o pão e nunca interroga o parto
prissioneiro de sua própria criação adoecia o sonho
a garoa em telhas de amianto
o nectár singular da luz
sem a fragilidade dos últimos automóveis importados
o incoformismo das cores
pra didi não interessa a inércia do caps
seu passado de escombros
é bem melhor que a frugalidade da falta
o perfil da navalha espalhando dúvida pelo terreiro
cataclisma da voz poluindo de silêncio o instante
seu aplauso vituperou o grito - as ampolas do mimo
deixou a rua glorificada
na catarse transparente de qualquer linguagem
fantasmas adoeciam de garganta
os eletrochoques da rima em didi modificaram tudo
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