segunda-feira, 1 de abril de 2013

as bolas da intolerância e os embornais do racismo

ônibus de cananéia
a gana do cara com sua carroceria de lágrimas provocou desenho

é o seguinte
florda-se pro dia da mentira 
pra essa gente comedida que adora ler placa nas derrapagens de brasília

qualquer coisinha para os gays do intocável é processo
logo neguinho pede cadeia
troca as bolas da intolerância pelos os embornais do racismo 

odeio esse papo dos praticantes da lógica na banguela

lixo pasteurizado

tem fantasma na forca sempre teve
mas quem são os donos da cocaína
a merda de mídia fala que é do pobre 
e os marajás de angra confirmam 

chego a pensar que a porra do ser humano é mesmo uma desgraça estéril
uma dor calculista até quando bebe água

nas entranhas do texto finge que se mostra
faz cara de ecce homo - de rato de biblioteca
sua nostalgia só tem adorno - carranca de deputado

porém prefiro estas queimadas
minha garganta exorcizando o capeta 
um relâmpago de luz
penumbra na eternidade

virou negócio rotular as sombras 
comprar cavalo perdido no pasto
vaca atropelada que sonega imposto

pois a tendência da moda cospe no fantoche sua ditadura de novo

pergunto
quem merece avacalhar o grito
patentear a marmelada de sua alegria

outrora nenhum arlequim respondeu mistério

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