meia burguezinha - o hugo morreu e deixou as
chaves dependuradas na porteira
um sorriso raro de ditadura - mando pra
lavanderia do dia aquele terno
por que é feio o comercial da espuma - caricatura - vou
de duo-decadron em decadência
também tenho finasterida pra quem quer ficar broxa -
sempre a mesma porra da alopécia
a sátirazinha imbécil do que pede
coca-cola - quero degolar todos os dermatologistas
o coquetel alegria de vendas do laboratório - só mas uma coisa:
silêncio nunca é o bastante - da bicicleta tomei um tombo
os demais se comportam escarrando no papel
a mesma besteira - brasileirinhas o caralho
que nada - são vestígios verborragicos da novela - meu
mais novo esquema - caminhar distante
foda-se se você
não gosta de sua pernas - se tem sede de minhas mãos acariciando seu
ventre
fico afim de deixar a dor no abandono do peito - putaniza-me
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